sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Aniki-Bóbó /1942

Realização, Argumento, Planificação e Diálogos: Manoel de Oliveira, baseado no conto "Meninos Milionários", de Rodrigues de Freitas. Poema: Alberto Serpa. Fotografia: António Mendes. Assistentes de Fotografia: Perdigão Queiroga e Cândido da Silva. Cenários: José Porto. Caracterização: António Vilar. Som: Luís Sousa Santos. Assistente de som: Francisco Mesquita e Mário Malveira. Música: Jaime Silva Filho. Assistente geral: Manuel Guimarães. Fotógrafo de cena: João Martins. Montagem: Vieira de Sousa Intérpretes: Nascimento Fernandes (lojista), Fernanda Matos (Teresinha), Horácio Silva (Carlitos), António Santos (Eduardinho), António Morais Soares (Pistarim), Feliciano David (Pompa), Manuel Sousa (o "Filósofo"), António Pereira (o "Batatinhas"), Américo Botelho (o "Estrelas"), Rafael Mota (Rafael), Vital dos Santos (Professor), Manuel de Azevedo (cantor de rua).

Anikibébé. Anikibóbó. Passarinho. Tótó. Berimbau. Cavaquinho. Salomão. Sacristão. Tu és polícia. Tu és ladrão."

Esta é uma das muitas fórmulas com que os garotos se dividiam em grupos para os seus jogos, para brincarem aos "polícias e ladrões", aos "cowboys e índios" ou outras formas de desafio naqueles velhos tempos do século passado, o dos avós dos meninos de hoje. E, Manoel de Oliveira, o mais famoso realizador de cinema de hoje, foi buscar à cantilena o título deste filme que, feito há mais de 60 anos, ainda hoje encanta quem o vê. É a história de um grupo de miúdos nas ruas da cidade do Porto, com os seus jogos, rivalidades e também já o face a face com algumas realidades da vida, de liberdade e responsabilidade.
Dois garotos, um mais traquinas, outro mais bem comportado, tornam-se rivais porque gostam da mesma menina. Um acidente perto de um comboio é mal interpretado, ma so grupo volta a unir-se para brincarem ao jogo do "Aniki-Bóbó".

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